Em 1994, entrei para a faculdade de Psicologia, por acaso, pois meu "sonho" desde criança era ser médica, mas por uma "pegadinha" do destino não passei para nenhuma faculdade de Medicina e decidi que queria fazer uma faculdade e então comecei aos 17 anos a faculdade de Psicologia na Universidade Estácio de Sá.
E foi lá que eu conheci minhas amigas para sempre...
Naquela época decidi que seria psicologia clínica e foi assim que eu e minhas amigas começamos nosso estágio supervisionado.
Eu e Pam decidimos fazer estágio em clínica infantil e começamos o estágio com a psicanalista Selma Ranieri. Alessandra também clínica infantil mas com Breno e Erika clínica de adolescentes com nossa futura e sempre mestra Lucy Averbach.
E com isso decidimos montar um grupo de estudos com Lucy, onde estudavámos Freud...
Eu ao decidir fazer minha monografia sobre drogadicção passei a frequentar nucleo de alcoolismo e toxicomania da EBP-RJ e comecei a estudar fervorosamente Lacan...
Nos formamos em dezembro de 1998 e alugamos eu, Alê, Erika, Márcia, Yara e Eleonora uma sala na Tijuca, na qual levamos nossos pacientes para dar inicio à clinica...
Nesta época eu escrevia muito, sobre psicanalise, sobre pacientes, sobre as supervisões e foram palestras, textos e mais textos...
Em uma época eu e Alê demos inicio às "Cartas do Saber" onde trocávamos fugurinhas sobre nossas dúvidas e questionamentos psicanaliticos...
Por vários motivos, deixei a clínica em 2003 e como me mudei para Salvador e dei um rumo diferente à minha vida, parei de ler os livros de Lacan, parei de escrever, parei de frequentar a EBP. E como nossas vidas tiveram os horários alterados paramos também um pouco antes o grupo de estudos.
Hoje sinto falta dos nossos encontros e acredito que deveria ter "forças" para retomar a leitura...
Há alguns dias atrás estive revendo caixas com todos os meus papéis e achei textos que não devem se perder no tempo e por isso decidi iniciar este novo blog onde os meus pensamentos serão PSI, ou seja, colocarei aqui os meus textos antigos e ficarei feliz se minhas amigas me permitirem colocar os textos delas também, pois achei muita coisa, não só minha, como da Alê, da Erika, da Pam. Esta é a forma que encontrei de retomar algo que me fez e que me faz bem e talvez um dia conseguir realizar o meu tão falado sonho de escrever um livro.
Espero que todas vocês se sintam à vontade para opinar neste espaço que criei em nossa homenagem.
E a todos que se interessarem pelos temas que aqui aparecerão, sintam-se à vontade para comentar.
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ResponderExcluirAcho ótimo resgatar Freud e consequentemente, Lacan.
ResponderExcluirEu autorizo colocar meus escritos, desde que eu os leia antes.....
Afinal,já dizia Freud...só depois faz sentido.Provavelmente, minha leitura hoje vai ser diferente da visão que eu tive na época do escrito.
Mas, acho a idéia de sublimar de novo, maravilhosa!E, assim dá pra trazer as amigas para sempre pra cá para usar seu espaco.
Morro de vontade de voltar a estudar Freud,mesmo sabendo que meu caminho pra ser feliz profissionalmente foi longe da clínica.Porém, meu interesse pela psicanálise continua viva, ainda que adormecida.
Boa jornada!
Quando quiser uma troca de pensamentos, pode me incluir dentro dessa!
Beijos
Apesar de estar em outro momento...totalmente punk quase ao avesso da Psicanálise...Só posso dizer: Recusar o convite da amiga, jamais!!! Se é para repetir, recordar, elaborar e principalmente analisar...estamos juntas...Topo qualquer aventura..bjssssssss
ResponderExcluirSuper apoio seu retorno amiga. Fico muito feliz por estarmos juntas novamente - atravessadas pela psicanálise. De onde tentei fugir, mas nunca consegui sair! Tamanho Desejo por esse saber e essa clínica transformadora. Bom início aquele grupo de estudos. Onde pensávamos de verdade. Construíndo um pensamento vivo, particular e coletivo. Tenha(mos) um ótimo (re)começo!
ResponderExcluirQue surpresa! Descobrir uma face da minha sobrinha que eu não conhecia. Tão séria, fiquei impressionada.
ResponderExcluirVai aí um depoimento para reflexão: Nos meus muitos anos de vida, já ouvi de várias pessoas, que estavam fazendo uso de algum destes artifícios (álcool, drogas leves, drogas pesadas, outros comportamentos clandestinos que servem para fugir da realidade) um mesmo tipo de queixa " a culpa por seus atos é sempre de outra pessoa ou pessoas".
Minha mãe não gosta de mim, meu pai não me dá apoio, meu chefe me persegue, fizeram um "trabalho" para mim, sou vítima da inveja dos outros, ..., etc. Como você diz nos seu texto, as pessoas têm que assumir as responsabilidades pelos seu atos. Enquanto isto não acontecer não haverá reversão do quadro.
Nestes casos vou direto ao ponto crítico da situação e digo sem rodeios: A única pessoa que pode te ajudar e você mesmo. Nenhuma ação que parta de outra pessoa pode resolver o seu problema. E como você ir ao médico, não tomar o remédio receitado e dizer que o médico e incompetente, pois você continua doente.
O maior problema da maioria destas pessoas e deixar de lado o seu papel de personagem e assumir o de autor de suas próprias vidas. Para o bem ou para o mal.
Estava fazendo pesquisa de busca e me deparo com uma grata surpresa, fico muito feliz e emocionada em encontrar esse blog com referência da minha eterna e estimada Lucy Averback.
ResponderExcluirPelo que percebi, estudamos na mesma época, fiz supervisão com a Lucy no SPA da Clínica Henry Dunant na Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido e me formei em 08 de agosto de 1998.
A Lucy fez com que eu me apaixonasse, cada vez mais, pela Psicanálise e me nortear dentro da profissão!
Tive uma trajetória parecida, pois me afastei da profissão, me dedicando inteiramente a família, e, hoje, veja como é a vida, me deparo como o desejo de me reciclar, me atualizar, (motivo pelo qual encontre seu blog), pois, minha filha depois de iniciar duas faculdades, decidiu cursar Psicologia.
Tomara, Patrícia, que nos encontremos mais nessa nova etapa de buscas!
Grande Beijo
Denise Lessa - RJ